Anunciado o elenco brasileiro de “O Rei Leão”

por Claudio Martins

A T4F realizou na manhã de hoje uma coletiva de imprensa para apresentar os nomes do elenco nacional de “O Rei Leão”, que tem estreia prevista para o dia 28 de março. A equipe do A Broadway é Aqui! esteve presente no evento, que aconteceu em São Paulo e contou com a presença de Gilberto Gil, responsável pela versão das letras das músicas. Julie Taymor é a diretora do musical, responsável pela criação dos figurinos e design do espetáculo, ganhando, em 1997, um Tony Award pelo seu trabalho. Ela também acumula o título de ser a primeira mulher a receber um Tony de Melhor Direção de um Musical. A maestrina Vânia Pajares, que coordenou a parte musical em “A família Addams” também está presente na equipe técnica brasileira, que tem a direção residente de Beatri Lucci

Veja na lista abaixo os atores do elenco nacional de “O Rei Leão”

Simba: Tiago Barbosa;

Nala: Josi Lopes;

Pequeno Simba: Gustavo Bonfim, Henrique Filgueiras, Yudichi Taniguti e Matheus Braga

Jovem Nala: Any Gabriele, Karollyne Nascimento, Lais Dias e Ysa Paula

Mufasa: César Mello;

Scar: Osvaldo Mil;

Rafiki: Phindile Mkhize;

Zazu: Rodrigo Candelot;

Pumba: Marcelo Klabin;

Timão: Ronaldo Reis.

*em colaboração com Grazy Pisacane

Fonte: A Broadway é aqui

‘Rock in Rio – O Musical’ inaugura Cidade das Artes em janeiro

por Heloisa Aruth Sturm

Dez anos e mais de meio bilhão de reais depois, a Cidade das Artes finalmente será aberta ao público. A polêmica casa de concertos localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, será o palco de estreia do espetáculo Rock in Rio – O Musical, uma história de amor embalada ao som de 50 hits do festival.

A inauguração ocorre em sistema de soft opening, espécie de teste do prédio, onde a produção do musical ocupa o espaço e, em troca, implementa a logística necessária ao seu funcionamento.

“Nós precisávamos fazer uma abertura em que começássemos a entender o que está funcionando e o que ainda precisa de restauro e de substituição. Fazer o soft opening é praticamente obrigatório em qualquer casa desse porte no mundo inteiro”, diz Emilio Kalil, que deixou recentemente a secretaria municipal de cultura para presidir a Fundação Rioarte, futura gestora do espaço.

O espetáculo ocorrerá na Grande Sala, o maior dos espaços multiuso da Casa, e terá capacidade para 1,2 mil lugares. No palco, a história de um casal apaixonado é narrada ao som de grandes hits nacionais e internacionais, interpretados pelos 25 atores. Os artistas cantam em cena contando com a ajuda e a experiência de Lucinha Lins e Guilherme Leme, que vivem a mãe de Alef e o pai de Sofia, os jovens protagonistas.

“A ideia é pegar um pouco do espírito do Rock in Rio e transformar em uma história de ficção. É inspirada na realidade que permeia o festival e no poder da música de transformar o mundo”, diz o roteirista Rodrigo Nogueira. O set list da produção é bastante eclético. “Se o perfil do festival é trazer todos os tipos de música, o musical deveria ter esse perfil também”, conta o diretor João Fonseca. Roberto Medina, idealizador do festival que já teve doze edições (oito delas no exterior), tem planos de transpor o musical para o cinema. A peça estreia em 3 de janeiro e estará em cartaz no Rio até abril e deverá chegar a São Paulo em maio.

Com as obras concluídas em setembro, os testes acústicos e de equipamentos tiveram início em novembro, e devem continuar nos próximos três meses. As salas serão abertas gradativamente até março, quando ocorre a abertura oficial da Cidade das Artes. “Crises passadas deixaram a casa um pouco abandonada.” Kalil se refere à trajetória atribulada de sua construção, que custou cinco vezes mais que o planejado e levou à instalação de duas CPIs. A mais recente, de 2009, terminou com um relatório indicando 57 irregularidades.

O prédio projetado pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc, autor da Cité de la Musique (Paris), consumiu R$ 518 milhões da prefeitura e chegou a ser inaugurado cinco dias antes do término do mandato de César Maia, em dezembro de 2008, quando faltava a conclusão de 40% do projeto. Seu sucessor, o atual prefeito Eduardo Paes, suspendeu a execução dos contratos e pagamentos, e contratou uma equipe para fazer uma auditoria. As obras só foram retomadas dez meses depois.

Faculdade inglesa de teatro e cinema faz audições em São Paulo

A faculdade inglesa de Teatro e Cinema, East15, parte da renomada University of Essex, terá audições em São Paulo, nos dias 27 e 28 de novembro, para os cursos de mestrado em interpretação e direção teatral, cinema e graduação em interpretação teatral.

Para se candidatar às audições é necessário encaminhar os seguintes materiais:

– Interpretação (bacharelado e mestrado) – resumo do CV e dois monólogos curtos (dois minutos cada) em inglês: um com um texto contemporâneo e outro com um texto clássico, de preferência Shakespeare.

– Direção (mestrado) – somente um resumo do CV.

– Cinema (mestrado) – Resumo do CV e clipes de seus trabalhos no Youtube.

Os materiais e os links do Youtube devem ser encaminhados, juntamente com telefones de contato e nome completo, para east15.brazilian.auditions@gmail.com. Todos os candidatos devem ter fluência na língua inglesa.

As audições acontecerão no Globe-SP (Rua Capitão Prudente, 173, Pinheiros). O horário da audição de cada candidato será confirmado via e-mail. As audições/entrevistas serão realizadas pessoalmente pelo professor Leon Rubin, diretor geral da East15 – University of Essex.

Mais informações no site http://www.globe.art.br.

*Com informações do site da Revista de Cinema

Fonte: Cultura e Mercado

Com canções adaptadas por Gilberto Gil, musical “O Rei Leão” chega a SP em 2013

O musical da Broadway “O Rei Leão” chega a São Paulo em março de 2013. A première vai ocorrer no Teatro Abril, que vai mudar seu nome para Teatro Renault. A versão brasileira contará com músicas adaptadas por Gilberto Gil. A data de estreia ainda não foi divulgada.

No palco, os atores vão manipular objetos cenográficos e figurinos especiais para representar os animais do filme da Disney. Centenas de máscaras e fantoches foram criados para o espetáculo. A direção é de Julie Taymor.

Além das músicas de Gil, “O Rei Leão” apresenta canções de Elton John e Tim Rice (entre as feitas para o filme e material adicional), Lebo M, Mancina Mark, Rifkin Jay, Julie Taymor e Hans Zimmer.

Em entrevista coletiva nesta terça (2), da qual o UOL participou, Gilberto Gil comentou que a “história de redenção” do musical o motivou a participar do espetáculo. “Eu acho que “O Rei Leão” tem essa história de redenção, da família, a tarefa de levar o processo redentor. É um pouco da minha história também, e um pouco do que me atraiu para a peça.”

Clientes dos Cartões de Crédito Bradesco, Bradesco Seguros e American Express® Membership Cards terão pré-venda exclusiva para os ingressos do musical de 20 de outubro a 28 de novembro de 2012, com 20% de desconto e parcelamento em até 5x sem juros. A data de início das vendas para o público em geral ainda não foi divulgada.

Segundo a produção do espetáculo, a produção já foi traduzida para 8 oito línguas diferentes (japonês, alemão, coreano, francês, holandês, mandarim, espanhol, e agora, português) e já passou por 15 países diferentes em cinco continentes. Sua estreia ocorreu na Broadway em 1997.

Atualmente, o musical pode ser visto na Broadway (EUA), Tóquio (Japão), Londres (Inglaterra), Hamburgo (Alemanha) e Madri (Espanha).

Serviço
“O Rei Leão”
Quando: a partir de março de 2013. Quartas, quinta, sexta e sábado às 21, domingo às 20h e às 1530 e sábado às 16h30
Onde: Teatro Abril, futuro Teatro Renault (Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 411 – Bela Vista)
Pontos de venda:
– Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência): Teatro Abril (futuro Teatro Renault) – diariamente, 12h às 20h (em dias de espetáculo, a bilheteria funciona até o início da apresentação) – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista
– No link: http://www.premier.ticketsforfun.com.br/content/outlets/agency.aspx
– Central Tickets For Fun: por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega) – 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h – segunda a sábado.
– Pela Internet: http://www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio – taxas de conveniência e de entrega)

Fonte: UOL

Musicais e peça em SP fazem temporadas a preços populares com ingressos de R$ 15 a 50

Dois musicais e uma peça em São Paulo realizam, a partir de agosto, temporadas com preços populares.

“New York, New York” reestreia no dia 16 de agosto no Teatro Sergio Cardoso com entradas a R$ 40 (inteira) para qualquer lugar da plateia, do mezanino à primeira fileira. O musical, em cartaz de quinta a domingo até 7 de outubro, retrata a era das “big bands” de jazz americanas e já ganhou versão para o cinema dirigida por Martin Scorsese.

Já para “Priscilla”, que narra as andanças de três drag queens pela Austrália e também já ganhou as telonas, os ingressos variam entre R$ 20 e R$ 50. As sessões especiais ocorrem nos dias 29 de agosto, 12 de setembro, 17 de outubro e 7 de novembro, às 19h. A iniciativa é parte do projeto “Dias de Teatro Musical”, que já ofereceu também a preços reduzidos o espetáculo “As Bruxas de Eastwick”. Já não há mais ingressos para as duas primeiras apresentações.

Há ainda “A Noviça Mais Rebelde”, sobre uma freira que conta histórias de seu passado picante, que não é classificada como musical, mas conta com performances do ator Wilson Santos, como uma imitação de Amy Winehouse. A peça está em cartaz no Teatro Santo Agostinho desde 4 de agosto com ingressos de R$ 15 a R$ 30 em todos os tipos de lugar.

 

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Fome de cultura
Fabio Gomes de Oliveira, maestro e produtor do primeiro espetáculo, conta que aprendeu uma lição importante no ano passado, quando duas apresentações de “New York, New York” foram oferecidas a 50 e a 25 reais, para qualquer lugar da casa, e tiveram lotação esgotada.

“Existe uma classe média em ascensão ou até, por que não, a Classe D, que está subindo e tem fome de consumir não só bens materiais, mas também cultura, desde que haja preços acessíveis.”

Após o episódio, Oliveira sentiu um estímulo para realizar uma temporada popular. “Queremos oferecer esse espetáculo que já foi tanto sucesso com preços acessíveis, agora, a 40 reais, para que todo mundo possa assistir.”

Segundo ele, esse setor da população também é exigente. “É uma classe que paga 40 reais mas que também não quer sentar num lugar lá em cima, no pior.”

Carlos Konrath, diretor da Opus Promoções, criadora do projeto Dias de Teatro Musical, concorda com Oliveira, mas diz que o objetivo do projeto foi viabilizar o acesso de pessoas que não possuem condições de assistir ao espetáculo com os valores normais sugeridos. “Dessa forma, é possível gerar democratização cultural e formação de plateia para espetáculos deste gênero.”

Confira abaixo dias, horários e preços dos musicais.

SERVIÇO

“A Noviça Mais Rebelde”
Quando: 
de 4 de agosto a 26 de agosto, sábado às 20h e domingo às 18h
Onde: Teatro Santo Agostinho – Rua Apeninos, 118 (Metrô Vergueiro)
Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)
Mais informações: (11) 3209-4858
Pontos de venda: Bilheteria (de quarta a domingo, das 15 às 20h) e pelo site www.ingresso.com
Duração: 90minutos
Recomendação: 12 anos

“New York, New York”
Quando:
16 de agosto a 07 de outubro (curta temporada). Quinta às 21h, sexta às 21h30, sábado às 17h e 21h, domingo às 16h
Onde: Teatro Sergio Cardoso (835 lugares) – Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) – temporada popular
Mais informações: 3288-0136
Pontos de vendas:
– Bilheteria do teatro, de quarta a domingo, das 15h às 19h
– Pelo telefone 4003-1212
– Pelo site www.ingressorapido.com.br
Duração: 130 minutos com intervalo de 15 minutos
Recomendação: 12 anos

“Priscilla”
Quando:
29 de agosto, 12 de setembro, 17 de outubro e 07 de novembro, às 19h
Onde: Teatro Bradesco –  Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo – Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia
Quanto: R$ 20 (promocional estudante), R$ 25 (meia – para idosos e professores) e R$ 50 (inteira, todos os setores). Ingressos esgotados para as duas primeiras apresentações.
Mais informações: www.musicalpriscilla.com.br
Pontos de venda: www.ingressorapido.com.br e bilheteria do teatro (de domingo a quinta das 12h às 20h, sexta e sábado das 12h às 22h)
Duração: 2h30min
Classificação etária: Livre

Fonte: UOL

Apesar de receber benefício fiscal, 10 shoppings têm ‘teatro-fantasma’ em SP

por Evandro Spinelli e Rogério Pagnan

Procure um teatro no shopping Metrô Santa Cruz. Faça o mesmo no shopping Morumbi. No Itaquera. No Boulevard Tatuapé. No Penha.

Pode procurar. Não vai achar. Esses teatros, que tiveram incentivo econômico da prefeitura para serem construídos, só existem no papel.

Dez shoppings de São Paulo possuem “teatros-fantasmas” aprovados com benefício fiscal, uma forma de estimular a cultura na cidade.

Também estão nessa situação os shoppings Iguatemi JK, Vila Olímpia, Jardim Sul, Pátio Paulista e Mooca Plaza.

Na maioria dos casos, onde deveria haver teatro, há praça de alimentação ou espaços vazios, usados como depósito ou “área técnica”.

Em outros, os shoppings dizem que negociam o espaço com alguma empresa.

A situação revela um desfalque nos cofres da prefeitura e mostra a incompetência da fiscalização municipal.

Pela legislação, as áreas dos teatros não são computadas pela prefeitura para o cálculo da outorga onerosa, uma taxa paga ao município de acordo com a construção.

Desde 2003, o benefício foi ampliado para cinemas: todo shopping com um projeto de teatro aprovado tem direito de construir um cinema na mesma proporção sem pagar.

Alguns shoppings, porém, obtiveram o benefício, construíram os cinemas -que são mais rentáveis-, mas não fizeram até agora os teatros.

O dinheiro que a prefeitura deixou de receber não é pouco. O shopping Pátio Paulista, por exemplo, pagou R$ 6,5 milhões para ter uma reforma autorizada em 2009. O teatro e o cinema, se não tivessem recebido a isenção, custariam R$ 5,6 milhões.

O dinheiro que deixou de ir para a prefeitura seria destinado a um fundo que financia obras de infraestrutura.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

FISCALIZAÇÃO

Desde 1991, todos os shoppings da cidade com mais de 30 mil m² são obrigados a ter ao menos um cinema e um teatro com 250 lugares cada.

Em 1994, uma lei concedeu o benefício fiscal aos teatros, que ficaram isentos da outorga onerosa.

No mês passado, a prefeitura fez uma blitz. Seis dos dez shoppings com “teatros-fantasmas” que tiveram benefício fiscal apareceram como regulares. Os demais tinham outras irregularidades.

Ou seja, os fiscais não checaram a falta do teatro. Não levaram sequer a planta aprovada ou o Habite-se dos empreendimentos, documentos que bastariam para comprovar a ausência do teatro.

Após questionamento da Folha, a prefeitura notificou os shoppings Santa Cruz e Morumbi pela irregularidade.

Todos os shoppings precisariam ter teatro para funcionar. Desde 30 de julho, a Folha pede à prefeitura a planta com a localização dos teatros, mas não obteve resposta.

OUTRO LADO

Os shoppings dizem que as áreas para teatros estão disponíveis, mas que estão fechadas aguardando negociação com empresas do ramo.

Apenas o Iguatemi JK, inaugurado neste ano, informou a localização exata do futuro teatro, área que está fechada. “O espaço está em negociação para a escolha e contratação do operador responsável e, após este processo, o teatro será aberto.”

O MorumbiShopping, inaugurado em 1982, e o shopping Vila Olímpia, em 2009, gerenciados pelo grupo Multiplan, deram respostas idênticas: “a área aprovada exclusivamente para a operação de teatro encontra-se livre para esse destino” e o início do funcionamento “depende de negociação com operadores e investidores”.

O shopping Penha, inaugurado em 1992, informou que tem uma área de 500 m² reservada para o funcionamento do teatro, local que está desocupado porque o empreendimento “ainda não tem um operador especializado neste segmento”.

O Pátio Paulista, que teve o teatro autorizado em 2009, informou que ele ainda está em construção e que só abrirá ao público após a escolha da empresa operadora e da obtenção das licenças.

O shopping Metrô Itaquera, de 2007, informou que não obteve qualquer benefício fiscal, mas não negou que não tenha área reservada a teatro.

Os shoppings Metrô Santa Cruz, Mooca Plaza, Jardim Sul e Boulevard Tatuapé, contatados ontem, não responderam.

A prefeitura diz que notificou o Morumbi e o Santa Cruz, mas afirma que a situação dos demais shoppings é regular, porque as áreas dos teatros continuam reservadas, apesar de não estarem prontos.

*

SAIBA MAIS

O teatro Shopping Frei Caneca costuma encher a plateia em boa parte das sessões e mantém quatro a cinco espetáculos em cartaz ao mesmo tempo. As sessões chegam a receber mais de 600 pessoas.

No teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, sete peças podem ser vistas a cada mês na única sala de 305 lugares, que é regularmente lotada.

O teatro Bradesco, no Bourbon Shopping São Paulo, diz receber bons públicos. Ninguém do Teatro das Artes, no shopping Eldorado, foi encontrado para comentar o assunto.

Fonte: Folha de S. Paulo

Musical “New York, New York” reestreia com ingressos a R$ 40

O musical “New York, New York”, que fez temporada em São Paulo no Teatro Bradesco (zona oeste) com ingressos que chegavam a R$ 170, reestreia nesta quinta-feira (16) no teatro Sérgio Cardoso (centro), com preço popular: R$ 40.

Kiara Sasso, Julianne Daud e Juan Alba no musical "New York, New York", com direção de José Possi

Dirigida por José Possi Neto, a peça é baseada no livro de Earl Mac Rauch e conta a história de amor entre a cantora Francine Evans (Kiara Sasso) e o saxofonista Johnny Boyle (Juan Alba).

A comédia romântica permeada por grandes sucessos musicais das décadas de 1930, 1940 e 1950.

A história já ganhou adaptação para o cinema, em 1977, nas mãos do diretor Martin Scorsese, com interpretação de Liza Minnelli e Robert De Niro.

Entre as canções, estão os clássicos “Sing, Sing, Sing”, de Benny Goodman, e “New York, New York”, de John Kander e Fred Ebb.

A produção optou por não traduzir as músicas, que são cantadas em inglês. Há projeção de legenda em português.

Sérgio Cardoso – Sala Sérgio Cardoso
R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – Centro. Telefone: 3287-8844.
Ingresso: R$ 40.

Não tem área para fumantes. Não aceita cheques. Não aceita reservas. Tem ar-condicionado. Vende ingresso pelo telefone. Tem acesso para deficiente. Tem local para comer. 835 lugares.
Quando
Dia 16: 21h.
Dia 17: 21h30; 21h30.
Dia 18: 17h e 21h; 17h e 21h; 17h e 21h; 17h e 21h.
Dia 19: 16h; 16h.
Dia 23: 21h.
Estreia 16/8

Fonte: UOL

Funarte anuncia destinação de R$ 161 milhões para as artes

A Fundação Nacional das Artes (Funarte) anunciou a destinação de R$ 161,7 milhões para projetos nas áreas de circo, dança e teatro, artes visuais, música e artes integradas, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (2/8). Segundo o presidente da Funarte, Antonio Grassi, o orçamento é 60% maior em relação ao ano passado.

Entre as ações estão prêmios, concessão de bolsas, cursos de capacitação artística e técnica e programas internacionais. Compareceram ao lançamento do Programa de Fomento às Artes a ministra da Cultura, Ana de Hollanda; o diretor Domingos de Oliveira; as atrizes Maria Pompeu e Aracy Cardoso; e o deputado federal, Antônio Roberto Soares (PV/MG), que integra a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

Do total de recursos, cerca de R$ 9,4 milhões serão destinados às ações internacionais. Um dos destaques é a realização do Ano Brasil Portugal, que começa no dia 7 de setembro e termina em 10 de junho de 2013.

Nos próximos dias, segundo Grassi, será lançada a página na internet que receberá inscrições de projetos. O Brasil também será representado, na Bienal de Arquitetura de Veneza, em agosto, com uma exposição da obra de Lucio Costa.

Para o circo, dança e teatro, serão destinados R$ 43,6 milhões. O Prêmio Myriam Muniz – uma das principais ações de estímulo à produção teatral no país – receberá R$ 12 milhões. Também serão lançadas novas edições do Prêmio Klauss Vianna de Dança e do Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo, cada um com investimento de R$ 6 milhões.

A mostra A Gosto de Nelson, em cartaz até 31 de agosto, nos Teatros Dulcina e Glauce Rocha, no Rio, é outro destaque. Em comemoração ao centenário de nascimento do dramaturgo, grupos de onze estados brasileiros encenam as 17 peças de autoria do dramaturgo. Também está previsto o mapeamento da dança e do circo, que permitirá não só conhecer a realidade de cada área, mas adequar essa realidade às políticas e ações propostas para esses setores.

Para a área da música serão repassados R$ 18,8 milhões. Os recursos serão aplicados em painéis, prêmios, concessão de bolsas, além do apoio a festivais, feiras e bandas. Entre as novidades estão o Prêmio Funarte de Música Brasileira e o Prêmio Funarte de Circulação de Música Erudita, que serão lançados em breve.

As artes visuais terão R$12,5 milhões para o lançamento de editais como Rede Nacional de Artes Visuais, Prêmio Marcantonio Vilaça e Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, além de oficinas, bolsas e ocupação das galerias da Funarte em cinco capitais.

Para as artes integradas serão destinados R$ 33,8 milhões para preservação e difusão do acervo, publicação de livros e concessão de bolsas. Realizadas pela Funarte, em conjunto com a Fundação Biblioteca Nacional, as Bolsas de Criação e de Circulação Literária tiveram o prazo de inscrições, que terminaria no dia 2 de agosto, prorrogado por mais uma semana, segundo Grassi. O Programa Mais Cultura – Microprojetos Rio São Francisco, que conta com orçamento de R$ 16 milhões, contemplou 1050 projetos, a serem executados.

O presidente da Funarte destacou, ainda, a restauração e reequipamento do Teatro Brasileiro de Comédia – TBC, em São Paulo, com término previsto para 2013, e da Aldeia de Arcozelo, em Paty do Alferes (RJ).

*Com informações do site da Funarte

Fonte: Cultura e Mercado

Curso gratuito de figurino para teatro

Durante todos os sábados de agosto o projeto “Cemitério de Automóveis 30 anos – Artes do Subterrâneo”, idealizado pelo dramaturgo Mario Bortolotto promove oficinas de figurino gratuitas com a atriz e figurinista Danielle Cabral. O curso é destinado a estudantes e profissionais da moda e das artes cênicas, como atores e produtores.

A oficina tem como objetivo dar aos alunos noções práticas e teóricas do processo de pesquisa, criação, concepção, elaboração e produção de figurinos para teatro. Durante o curso os participantes irão criar roupas e outras peças a partir de textos escolhidos pelo professor ou trazidos por eles mesmos. A seleção para as vagas é feita por análise dos currículos, que devem ser enviados para producao.cemiterio@gmail.com até o dia 3 de agosto.

Fonte: Catraca Livre

Bibi Ferreira festeja 90 anos com pot-pourri da carreira e diversos projetos

por Maria Eugênia de Menezes
A sala vazia parecia estar à sua espera. Como se fosse um palco, minutos antes de as cortinas abrirem. O cenário tinha pompa: poltronas imponentes, móveis antigos e, como toque final, a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar emoldurados na janela imensa. Gravador e câmera já estavam a postos. Só faltava mesmo que a porta larga se abrisse.

 

Bibi em casa com a sua gata, Xuxa, presente da apresentadora Xuxa Meneguel - Wilton Junior/AE

Dá para ouvir os passos firmes no assoalho de mármore. Bibi Ferreira, 90 anos, caminha de jeito empertigado. De cima do salto bem alto, que ajuda a alongar os seus pouco mais de 1,50 m, ela olha para frente, sem se fixar em nada. Sabe que é observada. Sabe que está diante do público. Uma plateia diminuta, é verdade. Só repórter e fotógrafo. Mas ainda assim, plateia. A fala e o sorriso têm de surgir no momento preciso. Ela sabe exatamente como fazer.

Falta pouco mais de uma semana para sua estreia em São Paulo. No dia 10, o terceiro sinal vai soar de novo. As luzes, Bibi diz que adora as luzes, vão se acender mais uma vez. Deve ser natural para quem praticamente nasceu dentro do teatro – fez sua primeira aparição em uma peça com apenas 24 dias de nascida. “Mas sabe que eu ainda sinto uma angústia naqueles instantes antes de entrar em cena? Aquele lugar, depois que você sai do camarim, e ainda não está no palco. Aquele cantinho… É ali que eu sinto um terror. Frank Sinatra dizia que sofria nessa hora. E olha que era o Frank Sinatra… Com medo de a voz não sair.”

A voz de Bibi sai. Às vezes, sem que ela perceba. “Cantando sempre? Quando eu cantei?”, ela inquire, como se espantada com a observação. São trechos de canções que ela vai desfiando, puxando o fio da memória. Porque cada história faz lembrar uma música. Ou o contrário. O nome do espetáculo que ela leva a São Paulo e, na sequência, apresenta em Lisboa e Nova York, é Bibi, Histórias e Canções. No repertório, um pot-pourri dos seus mais de 70 anos de carreira. Óperas, fados, sambas de Chico Buarque, Noel Rosa.

Conta que conheceu o compositor da Vila Isabel durante a gravação de um filme de Carmen Santos, Cidade Mulher. “Filme, aliás, que se perdeu. Não se encontra uma cópia. Noel aparecia, ensinando a gente a cantar. Era muito simpático. Embora não fosse de sorrisos”, ela ressalva. “Entrava sério, todo de branco. Sabia lidar com as pessoas. Falava assim: ‘Está muito baixo esse tom, não está, Bibi?’ Era paciente. Muito paciente.”

Bibi responde a qualquer pergunta. Desde que você não a chame de senhora. “Vamos acabar com isso, sim? É só Bibi. Ou Abigail, se você preferir. Mas, curioso, ninguém nunca me chamou assim.” O nome é o mesmo de sua madrinha, Abigail Maia. “A maior vedete do Brasil, naquela época. Era casada com Oduvaldo Vianna. Um casal sensacional. Estavam sempre com papai. Oduvaldo era autor de várias das suas peças.”

Em uma das paredes, há um retrato, um desenho de Procópio Ferreira feito a grafite. Fica em um canto da sala, discreto. Mas sua figura é evocada um sem-número de vezes na conversa da filha. A atriz chegou a dirigi-lo em cena. “Fizemos Divórcio (1947). Foi um sucesso estrondoso. E papai estava em um papel dramático, faceta que as pessoas não conheciam.” A peça marcou sua estreia como encenadora, logo depois da temporada em Londres, onde estudou direção na Royal Academy of Dramatics Arts.

Anos antes, foi Procópio quem a conduziu em sua estreia. Não só naquela breve participação, quando tinha menos de um mês de vida e substituiu uma boneca que desapareceu na hora do espetáculo. Mas também no seu primeiro personagem como profissional, em 1941, na comédia La Locandiera. O pendor para carreira de atriz, portanto, está mais do que explicado. Mas a porção cantora também encontra raízes familiares. “Meu bisavô conheceu minha bisavó no Teatro Solis, de Montevidéu. Cantavam no coro. Ele poderia ter viajado, sido solista. Mas preferiu ficar e se casar. Tiveram sete filhos. Um deles era a minha adorada avó, com quem vivi até os 12, 13 anos. Engraçado, tudo para mim aconteceu nessa idade. Quando eu tinha 12, 13 anos.”

Ela não se alonga muito no comentário. Adquire uma expressão grave, distante. Faz uma pausa. Já se passaram quase 80 anos. No que será que está pensando? Tudo não dura mais que um instante. E Bibi retoma o raciocínio. A avó, torna a contar, já despertava cantando. O dia inteiro entoando árias de ópera. A menina aprendeu ouvindo. Sem fazer aulas. Sempre a oscilar entre os dois mundos: o lírico e o popular. Do Barbeiro de Sevilha salta para Pixinguinha. Foi capaz de dirigir Carmen, de Bizet (1999). Mas também Brasileiro: Profissão Esperança (1970), musical com Maria Bethânia e Ítalo Rossi.

A rotina para os próximos meses tem ares de maratona: São Paulo, Lisboa, Nova York. Canta no Lincoln Center, em 21 de novembro. Depois, Bibi grava um disco com canções de Natal. Faz concerto em Petrópolis no fim do ano. Retorna a São Paulo em 2013 para dirigir uma peça de Juca de Oliveira. Mas sem perder de vista o projeto de um novo espetáculo com canções de Edith Piaf. Com datas já previstas em Paris. “Cada um sente a idade de um jeito. Muitas pessoas, com 90 anos, não sentem o que eu sinto. A saúde é muito boa. Sempre levei uma vida meio besta, sabe? Sem beber, sem fumar. Não que eu seja contra. Tem quem faça isso muito bem. É que para mim, simplesmente, não calhou.” Calharam outras coisas. E, a julgar pelos planos de Bibi, ainda calharão umas tantas mais.

BIBI,HISTÓRIAS E CANÇÕES
Teatro Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, 569, 3472-2229.
6ª e sáb., 21 h; dom., 19 h.
R$ 120. De 10/8 a 30/9.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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