Disney compra a Lucasfilm por 4 bi de dólares

por Guilherme Amaral

A Walt Disney Company comprou 100% das ações da Lucasfilm, do cineasta George Lucas, por US$ 4,05 bilhões. A informação foi confirmada em comunicado publicado pela Disney em sua página oficial, nesta terça (30).

“Pelos últimos 35 anos, um dos meus maiores prazeres tem sido ver ‘Star Wars’ passar de uma geração para outra. Agora é hora de passar ‘Star Wars’ para uma nova geração de cineastas”, disse Lucas, justificando a venda. O comunicado também anunciou que “Star Wars: Episode 7″, será o primeiro filme da franquia produzido pela empresa, com previsão de lançamento para 2015, e consultoria criativa do diretor. Os episódios 8 e 9 também podem acontecer, visto que a trajetória da saga prevê 9 episódios.

“A Lucasfilm reflete a paixão, visão e roteiro extraordinário de seu fundador, George Lucas. Essa transação combina um portfólio clássico de conteúdo que inclui ‘Star Wars’, uma das maiores famílias e franquias de entretenimento de todos os tempos, com a criatividade única da Disney em diferentes plataformas, negócios e mercados, para gerar um crescimento sustentável e conduzir a um valor significativo a longo prazo”, disse Robert A. Iger, chefe executivo da Walt Disney Company.

“Sempre acreditei que ‘Star Wars’ poderia viver sem mim, e eu acho importante fazer essa transição enquanto estou vivo. Estou confiante que sob liderança de Kathleen Kennedy, a Lucasfilm terá uma nova casa na Disney. ‘Star Wars’ certamente viverá e prosperará por muito mais gerações. A experiência e alcance da Disney dará a Lucasfilm a oportunidade de vislumbrar novos caminhos na televisão, mídia interativa, parques temáticos, entretenimento ao vivo e produtos para o consumidor”, explicou Lucas.

“Star Wars” fará parte dos parques temáticos

Outra novidade apresentada no comunicado foi a de que o “conteúdo de ‘Star Wars’ será integrado a rede de parques temáticos da Disney”, na cidade de Orlando, na Flórida, além de Anaheim, Paris e Tóquio. No parque Hollywood Studios, já há uma atração relacionada aos filmes, o simulador Star Tours. A empresa espera com essas estratégias, “florescer o trabalho da Lucasfilm por mais 35 anos.”

A Disney informa que a aquisição foi inspirada nas compras milionárias feitas pela empresa, da Pixar, em 2006, e da Marvel, em 2009. Junto com a franquia de “Star Wars”, a Disney também adquire as tecnologias de filmagem e exibição criadas pela empresa. Mas explica que os funcionários que trabalham nos estúdios, atualmente localizados em San Francisco, na Califórnia, assim como a presidente e produtora executiva Kathleen Kennedy, serão mantidos em seus locais de trabalho.

Em agosto de 2012, a Lucasfilm já tinha anunciado o relançamento de duas franquias da saga em 3D. “Guerra nas Estrelas: Episódio II – O Ataque dos Clones” chegará aos cinemas dos Estados Unidos em 3D no dia 20 de setembro do ano que vem, e sua continuação, “Guerra nas Estrelas: Episódio III – A Vingança dos Sith”, estreará semanas mais tarde, no dia 11 de outubro.

Na época, o estúdio da Fox seria o responsável pela distribuição dos filmes depois da boa recepção que teve neste ano o lançamento no formato estereoscópico do primeiro capítulo da famosa saga, “Guerra nas Estrelas: Episódio I – A Ameaça Fantasma”.

Essa versão arrecadou US$ 43,5 milhões nos EUA e US$ 59,3 milhões no resto do mundo, um número notável levando em conta que se trata de um filme que estreou originalmente em 1999, naquela ocasião em 2D.

Fonte: UOL Cinema

Audições Rei Leão

O Rei Leão - Condições Gerais

CONDIÇÕES GERAIS DE PARTICIPAÇÃO

Audições:

1ª audição:

  • São Paulo – 04 a 08 de junho de 2012
  • Rio de Janeiro – 10 a 12 de junho de 2012
  • Salvador – 13 a 16 de junho de 2012

2ª audição (call back):

  • São Paulo – 13 a 19 de agosto de 2012

3ª audição (final):

  • São Paulo – 12 de setembro a 10 de outubro de 2012

Ensaios (datas a confirmar):

  • São Paulo – 07/01/2013 a 03/03/2013
  • Carga horária: 10 horas/dia aproximadamente
  • 6 dias/semana
  • 1 folga semanal

Estréia:

  • Março de 2013 (data a confirmar)
  • Teatro Abril – São Paulo

Apresentações:

  • A definir e confirmar
  • Poderão ser agendadas récitas extras em horários/dias diferentes dos estabelecidos como temporada, as quais serão comunicadas com antecedência de até 1 semana anterior à data da récita, respeitando uma folga semanal.

Informações Gerais:

  • O valor a ser pago e a forma de pagamento (para ensaio e temporada) será informado após o término das audições, momento em que o candidato aprovado receber a minuta do contrato com todas as informações pertinentes ao projeto.
  • A produção do espetáculo não será responsável por nenhum tipo de despesa do candidato no período de audições, ensaios e temporada, tais como: transportes, hospedagem, alimentação, traslados, despesas medicas, dentre outros.
  • A contratação do candidato aprovado seguirá as políticas de contratação da produtora. O contrato só poderá ser firmado após a entrega de todos os documentos solicitados, estando o profissional aprovado ciente que não poderá iniciar os ensaios sem a assinatura do contrato.
  • É necessário que o candidato(a) esteja disponível para a produção nos períodos acima mencionados de audição, ensaios e temporada.
  • O candidato deverá estar de acordo com todas as condições para participar das audições.

Para mais informações, acesse: http://atores.t4f.com.br/

Avatar vai virar tema de parque de diversões da Disney

Em um anúncio realizado na última terça, 20, a Disney e a Fox revelaram que criarão uma atração baseada no filme Avatar para o parque Animal Kingdom, em Orlando. Com o aval do diretor James Cameron, as obras terão início em 2013 e sua inauguração será, possivelmente, junto com o lançamento de Avatar 2, previsto para dezembro de 2014.

Avatar criou um mundo em que os espectadores podem descobrir novas coisas seguidas vezes”, disse Cameron no anúncio. “Agora, através desta incrível parceria com a Disney, poderemos trazer Pandora [Local onde é ambientado o filme] à vida como jamais antes.”

A ideia da atração no Animal Kingdom, segundo o diretor, é dar a oportunidade dos fãs de viverem como os Na’vi, povo nativo de Pandora, por um dia. “Queremos ir além dos limites atuais de inovação tecnológica e oferecer aos visitantes dos parques a chance de ver, ouvir e tocar o mundo de Avatar com um senso de realidade sem precedentes”, disse o diretor.

Fonte: Rolling Stone Brasil

Puxado por publicidade, resultado da Disney surpreende o mercado

LOS ANGELES (Reuters) – A Walt Disney divulgou nesta terça-feira balanço trimestral com faturamento e lucro superiores ao que o mercado esperava, graças a uma forte contribuição da publicidade nos seus canais a cabo.

Depois do fechamento do pregão de Nova York, as ações da gigante do entretenimento estavam em alta de 3 por cento, cotadas a 35,75 dólares. A Disney controla, entre outros, as redes ESPN e ABC, um estúdio de TV e parques temáticos, além de faturar com o licenciamento de produtos.

No terceiro trimestre fiscal, a empresa faturou 10,68 bilhões de dólares, um aumento de 7 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro foi de 1,48 bilhão de dólares, ou 0,77 dólar por ação, superando os 1,33 bilhão de dólares (0,67 dólar por ação) de um ano antes.

A média dos analistas previa um lucro de 0,73 dólar por ação, com um faturamento em torno de 10,5 bilhões, segundo pesquisa Thomson Reuters I/B/E/S.

A publicidade ajudou o faturamento de outras empresas do setor, mas a atual situação econômica dos EUA gera o temor de que os consumidores reduzam suas idas a cinemas e parques de diversões, o que pode afetar o desempenho futuro da Disney.

(Reportagem de Lisa Richwine)

Fonte: Reuters

Disney estreia espetáculo mágico no Brasil com Mickey e Pateta

O espetáculo “Disney Live! As Mágicas do Mickey” estreia no Brasil, com temporada de 15 a 24 de julho, no Teatro Bradesco (zona oeste de São Paulo).

Personagens da Disney –como o Mickey, Pateta, Pato Donald, Branca de Neve e Cinderela– se unem a ilusionistas profissionais para apresentar o espetáculo.

Divulgação
Personagens se unem a ilusionistas para apresentar o espetáculo "Disney Live! As Mágicas do Mickey"

Criado pelos mesmos produtores de “Disney on Ice”, traz o experiente ilusionista Jim Steinmeyer –que já trabalhou com o mágico David Copperfield– com seus truques. Entre eles, há o número em que faz a Minnie levitar.

As crianças também são convidadas a participar diretamente do espetáculo e sobem ao palco para ajudar em algumas mágicas.

Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 160 e podem ser comprados nas bilheterias da casa ou pelo site www.ingressorapido.com.br. Alguns setores já estão esgotados.

Confira as datas e horários das sessões:

– sexta (15), às 20h
– sábado (16), às 11h, 15h e 18h30
– domingo (17), às 11h e às 15h
– terça (19), às 20h
– quarta (20), às 20h
– quinta (21), às 20h
– sexta (22), às 20h
– sábado (23), às 11h, 15h e às 18h30
– domingo (24), às 11 e às 15h

O espetáculo segue em turnê pelas cidades de Fortaleza, Recife, Natal, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Novo Hamburgo, com datas a serem divulgadas.

Disney Live! As Mágicas de Mickey – Teatro Bradesco – r. Turiassu, 2.100, 3º piso, Pompeia, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3670-4100. Estreia: 15/7. Ingr.: R$ 20 a R$ 160.

Fonte: Guia Folha

Disney se prepara para fazer musical de “Alice in Wonderland”

Por Marcelo Moreira, Musicais BR

Após sucesso de público e crítica com versões teatrais de longas metragens, como “The Lion King”, “Mary Poppins” e “Beauty and the Beast”, a Disney resolveu apostar em mais uma adaptação na Broadway: “Alice in Wonderland”.

Em 2010 a Disney produziu o filme contando com Tim Burton na direção (“Edward Mãos de Tesoura”, “Sweeney Todd”, “A Noiva Cadáver”, entre outros) e elenco com Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathway. Em 2011 abocanhou dois Oscar, um de Melhor Direção de Arte e outro de Melhor Figurino, além da boa recepção do público desta versão revista do clássico de Lewis Carroll.

A revista Playbill anunciou que executivos da Disney Theatrical Productions encontraram-se com membros da equipe criativa do filme, incluindo o diretor Tim Burton e a roteirista Linda Woolverton, que escreveu o roteiro do filme “O Rei Leão”, ainda os libretos de “Aida”, “Beauty and the Beast” e “Lestat”, musicais que lhe renderam indicações ao prêmio Tony.

Tim Burton supervisionará a peça, mas não vai dirigi-la, encargo este que vai caber a Robert Jess Roth, e as coreografias serão de Matt West (a dupla trabalhou junta em “Lestat” e “Beauty and the Beast”). Não foram ainda confirmados os autores da música e das letras, nem mesmo o início oficial da produção.

Como se vê, a Disney aposta na fórmula do filme que foi bem-sucedida (apesar de eu guardar sérias críticas à versão adaptada), apostando na supervisão de Tim Burton à equipe de criação que levou aos palcos da Broadway grandes musicais da Disney.

Se o roteiro do musical “Alice in Wonderland” permanecer o mesmo do filme, contará a história de Alice, uma menina de 19 anos que, embora não se lembre, viveu grandes aventuras no País das Maravilhas com os personagens criados por Lewis Carroll nos livros escritos para a série (“Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”).

Quando Alice retorna ao País das Maravilhas, atraída pelo Coelho Branco exatamente da mesma forma em que para lá fora da 1ª vez, encontra uma terra devastada pela tirana Rainha Vermelha, que usurpou o trono de sua irmã, a Rainha Branca, e comanda Wonderland sob o medo de suas constantes ordens de decapitação e por controlar o monstro mitológico Jabberwock, que somente poderá ser derrotado por Alice, segundo a profecia.

A história seria interessante para mim se a proposta do roteiro fosse, de fato, contar uma nova aventura de Alice em terras mágicas, que continua a ser confrontada pelo tempo que insiste em faze-la crescer e a sociedade britânica vitoriana que insiste em fazer dela uma boa moça de família, comportada, recatada, esposa, mãe e dona de casa. Somente o País das Maravilhas que lhe ajuda a compreender e a lidar com os medos e receios de crescer (a simbologia das poções e bolos que a fazem crescer ou diminuir demais, ou seja, o adolescente é grande demais para certas “infantilidades”, mas é pequeno demais para “coisas de adultos”).

Ao invés da narrativa non sense, psicológica e sobretudo filosófica proposta por Lewis Carroll em seu livro original (e mantido pelo longa animado da Disney em 1951), a Disney tentou fazer um grande épico nos moldes de “As Crônicas de Nárnia”, creio eu, para superar o fracasso de bilheteria desta adaptação da série clássica de  C. S. Lewis.

Alice é uma história divertida, inteligente e intrigante, mas essa “nobreza” meio que se perdeu no roteiro heróico e veloz, nos efeitos especiais (que são maravilhosos, confesso, mas que dão medo no 3D) e na confusão de personagens e fatos dos dois livros da série. O objetivo era fazer a curiosa e determinada Alice reviver suas aventuras e salvar Wonderland da perdição, mas o que saiu foi uma fraca mistura que, pelo menos a mim, não convenceu.

Só para citar como exemplo, são diversos entre si o País das Maravilhas e a terra que fica do outro lado do espelho; os personagens de um livro não se encontram no outro; a Rainha Vermelha é uma peça de xadrez em “Alice Através do Espelho” que não é má, somente quer conquistar todo o território, afinal, ali é um tabuleiro de xadrez; a Rainha de Copas, personagem de “Alice no País das Maravilhas”, é uma carta de baralho tirana e mal-humorada que manda arrancar a cabeça daqueles que lhe perturbam; e, de forma alguma, o Chapeleiro Maluco é o herói dessa história. O personagem só ganhou relevância por causa de Johnny Depp (a ponto de nos cinemas haver cartazes do Chapeleiro, e não da Alice).

Creio que dificilmente haverá readaptação do roteiro do filme para algo mais próximo do objetivo do livro, até porque esta fórmula foi bem sucedida nos cinemas. Mas ficaria feliz de ver um musical filosófico e non sense. Na minha humilde opinião é uma pena, porque muitas vezes as fórmulas que agradam o público em massa negligenciam a arte e bombardeiam o intelecto, mas se vende ingresso, é isso que importa.

Fonte: Musicais BR

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